sexta-feira, 29 de novembro de 2013

TOUROS ZEBUÍNOS REGISTRADOS, USE-OS SEM MODERAÇÃO!



Com o intuito de promover o melhoramento genético do rebanho bovino brasileiro, o Gir Leiteiro MCS apoia a campanha da ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu: "Use touros zebuínos registrados!"

Através da técnica de inseminação artificial, os criadores têm acesso às mais importantes famílias das raças zebuínas presentes no Brasil. Com isso, desenvolvem rigorosos processos de seleção de indivíduos capazes de intervirem positivamente na contribuição do melhoramento genético dos rebanhos produtores de carne e/ou leite.

Com isso, os animais com certificado de registro genealógico proporcionam ao produtor maior segurança na genética que introduzem em seu rebanho, graças à procedência de qualidade.



Importante!
Para saber se um animal possui registro genealógico, basta verificar a marca oficial da ABCZ, o "caranguejo", em duas partes do corpo do animal: na "cara", do lado esquerdo, e na pata traseira, do lado direito.
A marca é esta:




Agora, adquira touros zebuínos registrados e assista à evolução de seu rebanho!


Antes do uso:



Após o uso:
               
 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Por que Gir X Holandês?

Alguns motivos para a realização do cruzamento entre a raça Gir Leiteiro e a raça Holandesa:

- heterose, que varia de acordo com o grau de pureza racial de ambos os lados;
- a rusticidade (resistência ao calor, a parasitas...);
- a produção leiteira;
- a produção de sólidos;
- longevidade;
- docilidade;
- habilidade materna;
- adaptação à ordenha mecanizada e sem bezerro;
- alta produção a pasto.

Sugestão de leitura: "O Gir e o leite: a pecuária fundamental", de Rinaldo dos Santos, em "Cruzamentos com o Gir" (pág. 375 até 402).

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

"Produção intensiva de leite a pasto aumenta produtividade"

"Já começou o período de chuvas, quando o produtor de leite encontra as condições mais favoráveis para viabilizar sua produção. Uma das possibilidades é adotar a produção intensiva de leite a pasto, sistema estudado e praticado na Embrapa Pecuária Sudeste e que inclui uma série de tecnologias, processos e manejos, com adoção de alta tecnologia em todas as etapas.
O pasto pode produzir até 40 vezes mais matéria seca do que uma pastagem extensiva tradicional, graças à adoção de adubação, de manejo geral correto, de animais de bom padrão genético e com ótimas condições de sanidade e bem-estar, de alimentação suplementar para seca, eliminando – ou reduzindo significativamente - a queda de produção e a entressafra.
De acordo com o médico veterinário Marco Aurélio Bergamaschi, da Embrapa Pecuárua Sudeste, o sistema intensivo reduz os custos com alimentação, porque se baseia em pastagens de alta qualidade, aproveitando ao máximo as condições tropicais para o cultivo. Assim, o produtor tem à disposição alimentos com maior qualidade e quantidade.
Tudo isso leva a altos índices de produtividade, com produção de até 30 mil litros de leite por hectare ao ano, comparados com cerca de mil litros por hectare no manejo extensivo tradicional. Outro benefício dos sistemas intensivos é a abordagem ambiental, pois a produção intensiva a pasto permite o aumento de produção sem necessidade de mais terra e de derrubada de vegetação nativa. Isso também viabiliza economicamente a produção de leite em pequenas propriedades.
O primeiro passo é fazer a recomposição do solo, por meio de correção e fertilização, com correção do calcário e suplementação de nutrientes. O produtor deve dividir a área para fazer o pastejo rotacionado, permitindo que a planta se desenvolva livremente, sem pisoteio dos animais.
O manejo intensivo inclui ainda a adoção de boas práticas agropecuárias e do bem-estar animal. Este último, além da questão ética, é também fator de aumento da produção e da produtividade. É preciso fornecer corredores de qualidade, sem a presença de lama ou buracos, e área de descanso com sombra e água.
A adoção de tecnologias, processos e manejos que levam a altíssimas produtividades não significa que o produtor tenha de investir altos valores. O pequeno produtor familiar de leite pode ter acesso a todo esse pacote tecnológico, com orientação técnica e de maneira gradual, conforme comprova a experiência bem sucedida, em vários Estados do Brasil, do projeto 'Balde Cheio', que utiliza, entre outros, os sistemas de produção intensiva de leite a pasto."
 
 
(Larissa Morais – jornalista – MTb/SP 48218
Embrapa Pecuária Sudeste)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Um pouco sobre o nosso trabalho

A marca MCS realiza o melhoramento genético do rebanho Gir Leiteiro através de avaliações das características raciais e produtivas de suas vacas, selecionando os melhores touros a serem acasalados com essas matrizes. Esse trabalho de melhoramento exerce grande influência sobre os produtos vendidos pela empresa.
Os tourinhos, filhos diretos dessas fêmeas, são vendidos para os produtores de leite que desejam aprimorar a genética do seu gado.
As fêmeas F1 são fruto do cruzamento das vacas Gir com touros da raça Holandesa. A seleção desses touros é feita com o auxílio do programa Alta Mate, da empresa Alta Genetics. Com a avaliação linear das matrizes Gir, podem ser percebidos os "defeitos" das mesmas, auxiliando no processo de seleção dos reprodutores.
Assim, é possível fornecer ao mercado animais produtivos, de elevada eficiência e bem caracterizados racialmente.




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Não seja ganancioso!

Muitos produtores de leite, por terem o compromisso de entregar às cooperativas seu produto em maior quantidade, buscando aumentar a renda mensal de sua propriedade, esquecem que o futuro da mesma é o bezerro.
Tirar todo o leite da vaca e deixar o bezerro com fome parece ser uma boa ideia, mas, na verdade, é um enorme prejuízo.
Crie bem os bezerros, pois, mais tarde, o lucro é certo: as bezerras se reproduzirão mais rápido e os machos desmamarão pesados.
Um bom pasto, sal e fartura de leite garantem um ótimo resultado.
                                                                                                                               (Matheus Costa)



Graus de sangue da raça Girolando

Como já se conhece, a raça Girolando é o produto do cruzamento entre o Gir leiteiro (zebuíno, ou Bos indicus) e o Holandês (taurino, ou Bos taurus). O resultado desse acasalamento é um animal que possui metade do sangue Gir e metade do sangue Holandês ou, se preferir, 1/2 sangue, com alta produção leiteira, devido à heterose.

Além do 1/2 sangue, encontramos outros graus de sangue muito utilizados pelos produtores de leite, sendo os animais mais parecidos com o Holandês ou com o Gir. Veja:

               Holandês                                                                     Gir
1/2 sangue X Holandês = 3/4                                       1/2 sangue X Gir = 1/4
3/4 X Holandês = 7/8                                                   3/4 X Gir = 3/8
7/8 X Holandês = 15/16                                               7/8 X Gir = 7/16
15/16 X Holandês = 31/32                                           

Os cruzamentos acima são feitos pelos produtores para "equilibrar" as porcentagens de sangue Gir e Holandês do rebanho.
Porém, os selecionadores de gado Girolando buscam o 5/8, considerado o animal "puro". Para se chegar a esse padrão, são mais utilizados os seguintes acasalamentos:

1/4 X Holandês = 5/8
3/8 X Holandês = 5/8 por aproximação (apenas fêmeas são registradas)
1/2 sangue X 3/4 = 5/8
3/4 X 5/8 = 5/8 por aproximação (apenas fêmeas são registradas)
1/2 X 5/8 = 5/8 por aproximação (apenas fêmeas são registradas)
5/8 X 5/8 = 5/8 Puro Sintético da Raça Girolando


Observações:

1) Uma sugestão é sempre utilizar touros de raça pura, para se chegar ao 5/8, pois possuem maiores opções de linhagens, mais tempo de seleção e de provas de melhoramento genético.

2) Animais Girolando Livro Aberto são, na maioria das vezes, registrados a partir das características fenotípicas. Isso pode não garantir a mesma produção leiteira de um Girolando "legítimo", ou Livro Fechado. Prefira, sempre, adquirir animais de boa procedência, com genética comprovada.

                                              
Cálculo do grau de sangue

Para saber o grau de sangue resultante de um cruzamento entre animais de raças diferentes, utilizamos a fórmula abaixo:

                                                G. de sangue do pai  +  G. de sangue da mãe
Grau de sangue do filhote =  ____________________________________
                                                                                  2

Considerar, sempre, que o Gir vale 0 e o Holandês vale 1.

Exemplos:

1) Gir + Holandês = 0 + 1 = 1/2 sangue
              2                    2

2) 3/4 + 1/2 = 5 x 1 = 5/8
           2          4    2

                                                                                                                      
                                                                                                                                  (Matheus Costa)